Conmebol excluiu vítimas das competições devido a desastre
As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul não foram o primeiro desastre que Conmebol teve que lidar para a organização dos torneios continentais. A entidade máxima do futebol sul-americano enfrentou um desafio semelhante em 2009.
Naquele ano, a H1N1, popularmente conhecida como gripe suína, surgiu no México e se espalhou pelo mundo. A doença teve origem no México e a Conmebol teve que tomar uma séria atitude com relação aos clubes do país que participavam da Libertadores.
Conmebol e vítimas de um desastre
Em 2009 os clubes mexicanos ainda faziam parte da Libertadores e, naquele ano, o país possuía três representantes no torneio. O problema com a H1N1 começou ainda na fase de grupos, já que havia muita incerteza sobre a realização de partidas no México.
A situação se tornou insustentável durante o mata-mata, já que San Luis e Chivas avançaram para as oitavas de final. Naquele momento, a Conmebol proibiu a realização de partidas em território mexicano por conta de protocolos e saúde e buscou alternativas para os clubes do país.
A primeira ideia era mandar os jogos longe do méxico, mas nenhum país se mostrou disposto a receber os mexicanos. Com isso, a entidade definiu que o mata-mata para os clubes mexicanos seriam realizados em jogo único na casa do adversário (o San Luis encarava o Nacional-URU e o Chivas o São Paulo).
Diante desse cenário, a federação de futebol do México ficou extremamente irritada e acusou a Conmebol de preconceito para defender os interesses dos clubes sul-americanos. Com isso, Chivas e San Luis foram excluídos daquela edição da Libertadores, mas ganharam uma vaga automática no mata-mata da edição seguinte.